A guerra já estava a todo vapor, desde 1939 na Europa, e Adolf Hitler dominava quase todo território do Velho Continente e o Norte da África quando o Brasil entrou no grande conflito mundial, em 1942. Recife (PE) e Natal (RN) receberam bases norte-americanas, sendo esta última a maior estrutura militar dos Estados Unidos fora daquele país.
Cerca de 10 mil soldados americanos se deslocaram para Natal – cidade com apenas 55 mil habitantes, na época – a fim de proteger as águas do Atlântico Sul e usar o ponto mais próximo entre o continente e a África como plataforma para envio de tropas e equipamentos até o Teatro de Operações Europeu.
Havia também o receio de que a cidade fosse tomada pelos nazistas, justamente por conta de sua posição estratégica no mapa global. A população foi treinada para se esconder, em caso de invasão dos alemães, e havia black-out diariamente a fim de dificultar uma possível ofensiva nazista na Cidade Presépio.
IMPORTANTE – De acordo com estudiosos, a Base Americana em Natal (Parnamirim Field) teve uma importância significativa para o fim do conflito e teria “encurtado” a 2ª Guerra Mundial (1939-1945) em pelo menos um ou dois anos.
Por conta do sucesso das operações realizadas a partir da capital potiguar, em pouco tempo Natal passou a ser conhecida como o “Trampolim da Vitória”. A presença dos americanos trouxe também dinheiro e novos hábitos culturais. Natal foi a primeira cidade brasileira a ter Coca-Cola, ketchup, óculos de aviador Ray Ban e calças jeans.
“O modo de vida americano foi penetrando na capital potiguar. O costume de fazer a barba com frequência, tomar refrigerante, mascar chiclete. Tudo isso foi incorporado à nossa cultura. E daqui foi disseminado para o resto do país”, afirmou o professor de história Luís Eduardo Suassuna.
Para saber mais, assista este excelente documentário produzido pela TV Brasil – Americanos em Natal: os estrangeiros da 2ª Guerra. No Youtube existem ainda outros vídeos e filmes sobre o assunto.
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Mais uma palhaçada do EUA.